Motorista de aplicativo abusa sexualmente de passageira em Taguatinga

Suspeito foi preso nesse domingo (13/8), no Guará, e permaneceu em silêncio. Ele passará por audiência de custódia nesta 2ª feira.

A jovem de 18 anos estuprada por um motorista de transporte por aplicativo, um homem de 25, disse que ficou “paralisada” após ser atacada pelo criminoso, durante uma corrida de Águas Claras para Ceilândia. A violência ocorreu na noite desse domingo (13/4).

A vítima estava em um bar de Águas Claras com um amigo quando, por volta das 20h, chamou um carro por aplicativo, na tentativa de voltar para casa. A jovem só conseguiu um veículo na terceira tentativa.

O comprovante da viagem da jovem mostra que ela embarcou no veículo às 20h49. No entanto, segundo a Polícia Militar, depois de 20 minutos, ela questionou o motorista o motivo dele ter mudado de rota, mas ele ficou calado.

Ao entrar no carro, a vítima falava ao telefone e disse que não percebeu qualquer atitude incomum do motorista — identificado, posteriormente, como Caio Henrique da Silva Braz. 

O criminoso teria permanecido calado por toda a viagem. No entanto, ao longo do percurso a passageira percebeu que ele dirigia e se masturbava, enquanto olhava para ela pelo retrovisor. Nesse momento, a vítima enviou mensagem para a mãe e relatou estar com medo da situação.

No trajeto, ela percebeu que o condutor do veículo estaria mudando a rota e questionou, o homem não respondeu, e a levou para no St. H Norte de Taguatinga.

O abusador estacionou o carro em um terreno baldio e passou para o banco de trás. Depois, tirou a calcinha da jovem e continuou a se masturbar.

O suspeito permaneceu calado, e a jovem teve uma crise de pânico. O motorista fugiu, e a passageira caminhou até chegar a uma oficina na região, onde aguardou pela família. Cerca de 10 minutos depois, os parentes da jovem chegaram e acionaram a polícia.

O criminoso foi encontrado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Guará, e preso em flagrante. A bolsa da vítima estava no carro dele. Caio Henrique permaneceu em silêncio e passará por audiência de custódia, nesta segunda-feira (14/8). A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) acompanha o caso.